Ciência e Tecnologia como atividades estratégicas: as barreiras culturais

Autores

  • Cylon Gonçalves da Silva Centro de Gestão e Estudos Estratégicos

Resumo

O autor, ao considerar que existem inúmeros argumentos que justificam o entendimento da ciência e da tecnologia como atividades estratégicas, argumenta que uma devida valorização dessas atividades depende também de um bom entendimento das dificuldades que tem retardado seu desenvolvimento. Dessa forma, discute alguns aspectos que, no seu entender, têm sido entraves ao desenvolvimento científico e tecnológico em níveis mais expressivos no Brasil. Aponta para dificuldades de ordem cultural e social que, por estarem fortemente arraigadas nas instituições e práticas sociais, são de difícil superação. O autor argumenta também que, do mesmo modo que a ciência e a tecnologia avançam pela ação composta de fatores, essas dificuldades também se compíµem entre si tornando-as mais resistentes.

Biografia do Autor

Cylon Gonçalves da Silva, Centro de Gestão e Estudos Estratégicos

Diretor-Geral da Associação Brasileira de
Tecnologia de Luz Síncrotron – ABTLuS, do Ministério da Ciência e Tecnologia.
Bacharel em Física pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, concluiu
mestrado e doutorado na Universidade de Berkeley, Califórnia/USA. Possui mais de setenta publicações em revistas internacionais, com árbitro, na área da Física da Matéria Condensada.

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