Aspectos estratégicos para o desenvolvimento da pesca oceí¢nica no Brasil
Resumo
As capturas de atuns e espécies afins no Oceano Atlí¢ntico, incluindo as albacoras (laje, branca e bandolim), o bonito listrado, o espadarte (meka), os agulhíµes (branco, negro, vela e verde), diversas espécies de tubarão (principalmente otubarão azul), além de outros peixes como a cavala e o dourado, têm nos últimos anos oscilado em torno das 500.000 t. Em 2004, a frota atuneira nacional, composta por embarcações brasileiras e estrangeiras arrendadas, capturou 44.640t, ou o equivalente a cerca de 9% do total capturado no Atlí¢ntico. Em 2005 esse montante subiu para 48.900t, representando um incremento próximo a 10%. Do ponto de vista do resultado econômico, entretanto, uma vez que
aproximadamente a metade da produção nacional é constituída por bonito listrado, uma das espécies de atum mais costeiras e de menor valor comercial, a participação brasileira no rendimento proporcionado por essa pesca, em torno
de US$ 4 bilhíµes/ano, certamente se situou bem abaixo dos 5%. Considerandose a proximidade estratégica do país em relação í s rotas migratórias dos principais estoques de atuns e afins no Atlí¢ntico Sul, além da grande extensão de sua costa, com cerca de 8.500 km, fica claro que a posição atualmente ocupada pelo país no cenário da pesca oceí¢nica no Atlí¢ntico não se justifica. Nesse contexto, o presente trabalho apresenta uma breve descrição da evolução e atual situação da pesca de atuns e afins no país, abordando os principais aspectos
estratégicos que devem ser considerados para promover o desenvolvimento sustentável desta atividade no Brasil.
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