O planejamento da força de defesa na ausência de ameaças: um modelo para as potências médias
Resumo
No mundo que sucedeu í Guerra Fria, muitos países estão buscando uma forma de planejar suas defesas na ausência de uma ameaça. Os países estão descobrindo que a idéia de “ameaça†não oferece uma base sólida porque predispíµe í busca por inimigos putativos, mesmo quando não existam. Potências intermediárias que encaram com seriedade o planejamento das suas defesas reconhecem que há uma exigência mínima — mesmo em áreas de baixa ameaça — de força para demonstrar que estão capacitados a proteger sua integridade territorial, seus recursos e suas possessíµes costeiras, da mesma forma que áreas específi cas e outros interesses nacionais.O presente artigo trata do problema do planejamento sob condições de incerteza no período pós-Guerra Fria, examina a experiência no planejamento da defesa da Austrália, sem a referência de uma ameaça clara, e analisa a metodologia que foi desenvolvida naquele país para determinar as prioridades da estrutura de força. E conclui pela avaliação das implicações desta experiência em outras potências intermediárias, particularmente na região ísia-Pacífi co, onde não é encontrada uma ameaça militar palpável.
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